12 setembro, 2006

Em pratos limpos

Ok. Desta vez vou escrever em primeira pessoa, mas só dessa vez, até porque eu não sou eu e sim um personagem escrito por ela, por essa senhorita aí do outro lado. Enfim, estou sendo criado, e nessa criação é noite. Uma noite chuvosa e abafada, claustrofóbica por assim dizer e eu sinto meu pênis rígido pronto para enfiar na primeira puta, caçapa ou boneca inflável que estiver na minha frente, mas nenhuma dessas opções estão disponíveis nesse momento. Sim, eu poderia sair, pegar meu carro, e pagar alguma vadia para foder comigo, mas acontece que essa semana eu inventei de depilar meu saco e não tenho coragem de expor minhas bolas pelicando pentelhos grossos na virilha de alguma gostosa. Você deve estar se perguntando: Que retardado depilaria o saco?! Pois bem, eu... Mas há uma razão emocionalmente confusa por trás de testículos revestidos por uma pele semi-peluda: Mulher! Mulher e Mulher! E mulher na noite é o diabo encarnado, e eu seria a experiência viva disso se eu não fosse a invenção dessa louca! Noite. Toda a psicodelia é revelada na noite. Enquanto velhinhos e crianças dormem, pessoas são assassinadas, fazem sexo, usam drogas, tomam porres e o demônio se manifesta nas personalidades mais indiferentes e sensatas. Uma dessas personalidades era Mônica. Mônica era minha colega de trabalho, eu era ensacolador de super e ela a caixa...Tinha peitos grandes, olhos verdes, cabelos pretos... um tesão! O foda é que ela tinha um namorado mané da igreja Universal que a esperava sempre todos os dias depois do serviço. Ela se mostrava uma moça certinha, até tímida quando não começava a rir compulsivamente quando eu elogiava qualquer parte indiferente do corpo dela, como a unha do pé pintada de vermelho. Uma dia ela chegou muito triste, perguntei pra Mônica já sacando que eu ia me dar bem: aquele cara largou fora! Mas é assim, tristezas de dia significam porres da noite, e eu tive a certeza, aquela noite eu ira trepar com aquela mulher. Convidei ela pra sair depois do trampo, ela então cruzou as pernas no caixa me chamou bem pertinho e disse: eu adoro homens que se depilam! Não sei por que mas aquilo me deixou louco! Cheguei em casa tomei um banho rápido e depilei todo canto onde tivesse pentelho. Marquei de pegar ela às 20 horas, quando eu a vi, estava mais gostosa do que nunca, aquela puta safada com aquele vestidinho vermelho e aquele cabelo molhado...hmmm, eu tava maluco! Nós fomos comer um X e depois sentamos numa praça pra fumar um baseado e olhar a lua cheia. E eu não sei o que tinha naquela droga de lua, naquela droga de noite que quando o clima apertou e eu a beijei eu comecei a sentir uma penugem no seu rosto, nos seus braços e nas suas pernas, mas não dei importância porque achei que devia ser viagem por causa da maconha, ou porque eu tava muito lisinho. Mas depois pensando melhor decidi numa mais encontrar ela em noites de lua cheia, aliás mulher nenhuma, e nunca mais depilar meu saco. (((Pomba)))

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